CNPq amplia prazo de avaliação de produtividade de pesquisadoras mães 

Sede do CNPq, no Distrito Federal – Foto por Divulgação/CNPq 

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) anunciou nesta quarta-feira (10) a ampliação do prazo de avaliação de produtividade de pesquisadoras mães. A nova regra determina que haja um acréscimo de dois anos, por cada parto ou adoção, no período de produtividade analisado. 

A mudança foi motivada pelo relato da pesquisadora Maria Carlotto, da Universidade Federal do ABC (em São Paulo), que teve sua bolsa de produtividade negada com a observação de que suas gestações poderiam ter atrapalhado sua carreira. O parecer ad hoc, que é feito por especialistas externos que colaboram com o CNPq, dizia que a pesquisadora não havia realizado projetos de pesquisa financiados pelo CNPq ou pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) após seu ingresso na UFABC, nem havia realizado pós-doutorado no exterior.

O CNPq afirmou que a mudança visa a “reduzir os efeitos dessas responsabilidades na análise comparativa entre outras propostas submetidas na mesma área”. O órgão também instituiu um grupo de trabalho para estruturar um código de ética para os membros dos Comitês Assessores e para os pesquisadores ad hoc.

A nova regra entra em vigor imediatamente e vale para todas as bolsas de produtividade do CNPq.

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Edição: Notícia dos Vales