Brasil apresenta pacote de medidas de auxílio para vítimas da catástrofe climática no Sul do País

O auxílio visa repor equipamentos e bens perdidos pelas fortes chuvas, beneficiando cerca de 240 mil famílias atingidas. Medidas incluem criação de ministério especial pela reconstrução do território, antecipação de benefícios sociais e ações em parceria com governos locais. País tem reforçado no G20 urgência por fontes de financiamento para ações de enfrentamento à crise climática.

 Luiz Inácio Lula da Silva, durante visita a abrigo em São Leopoldo, município do Rio Grande do Sul, e conversa com vítimas de inundaçõesRicardo Stuckert/PR

As pessoas diretamente afetadas pela catástrofe climática no estado brasileiro do Rio Grande do Sul vão receber um repasse emergencial de 5,1 mil reais do governo brasileiro, aproximadamente 992 dólares americanos, para repor equipamentos e outros bens perdidos pelos impactos das fortes chuvas que atingiram o estado nas últimas semanas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou as medidas nesta quarta-feira (15). A estimativa é de que cerca de 240 mil famílias sejam beneficiadas.

“Não percam a fé. Estamos estendendo toda nossa solidariedade e ajuda do Governo Federal ao Rio Grande do Sul. Seguimos trabalhando e cuidando das pessoas. Não mediremos esforços para ajudar as pessoas a reconstruírem suas vidas”, resumiu Lula. 

Estão entre as medidas anunciadas por Lula a criação do Ministério Extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, que será responsável pela articulação com governo estadual e municípios para as ações de reconstrução do estado; uma estratégia para atender as famílias que tiveram casas destruídas nas áreas urbanas atingidas pelas enchentes; e antecipação dos benefícios sociais como saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); pagamento do programa Bolsa Família; Abono Salarial; Seguro Desemprego e restituição do Imposto de Renda. 

G20 contra a emergência climática

No G20, o Brasil tem pautado o enfrentamento à emergência climática como prioridade e estimulado os debates sobre financiamento para essas medidas, principalmente em países em desenvolvimento, que estão mais vulneráveis às crises humanitárias provocadas por efeitos dos eventos climáticos extremos. 

Os assuntos são debatidos de forma central na Força-Tarefa Força-tarefa para Mobilização Global contra a Mudança do Clima, que une as trilhas de Finanças e Sherpas, e os grupos de trabalho de Finanças Sustentáveis, Sustentabilidade Climática, Risco de Desastres e transversal nos demais GTs do fórum.

Edição do texto: Notícia dos Vales


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