Em Veranópolis, na Serra, os Arcos de Acesso Norte e Sul, localizados na Avenida Osvaldo Aranha, permanecem como testemunhos da história e beleza desta cidade. Construídos na década de 1950 com cimento armado e revestidos com cristais de rochas e pedras semipreciosas extraídas da região, esses dispositivos foram criados para saudar os viajantes com mensagens de boas-vindas e despedida.
Além de sua construção, os Arcos guardam segredos. Suas plantas originais, preservadas ao longo dos anos, revelam detalhes da arquitetura, enquanto um documento histórico registra o nome do arquiteto responsável por esse ícone da cidade.
Embora não mais limitem a cidade devido à expansão urbana, os Arcos permanecem como símbolos de prosperidade e longevidade para os veranenses. A beleza e a singularidade atraíram a atenção local, ao longo da história, e também o reconhecimento nacional e internacional, com jornais estaduais publicando fotografias e ilustres visitantes elogiando sua construção.
Planta
O reconhecimento internacional foi ainda mais destacado pelo Dr. José M. Fuster, professor do Museu Nacional de Ciências Naturais de Madrid, e pelo Irmão Teodóro Luiz, que descreveram os Arcos como verdadeiros museus geológicos, pela variedade com a variedade e beleza das pedras expostas, incluindo ágatas, calcedônias, quartzos, ametistas, zeolitas, entre outras, exibindo uma diversidade mineral.
O Arquivo Público Municipal e o Museu Municipal de Veranópolis são fontes de informações sobre a história local e permanecem abertos à visitação – os horários podem ser conferidos nas respectivas páginas.
Edição do texto: Notícia dos Vales
Imagens por Reprodução/Prefeitura de Veranópolis
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